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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Noite eterna


Os candeeiros da rua já se acenderam. É noite! Anoitece mais uma vez na fronha dos meus lençóis e tu não estás. Penso se estarás a pensar em mim!
Olho pela janela e fico encadeado com o esplendor da lua grávida. Penso de novo em ti.
Como desejava estar preso nos teus braços, sentir o calor do teu corpo incendiar-me as veias da paixão. Sentir o doce dos teus lábios colados aos meus.
Só, no encoberto da noite eu encontro a luz para sonhar. É à noite que eu pergunto tudo por ti, e peço à lua e às estrelas para te trazerem junto de mim.
Ando perdido. Sinto-me um enfermo dentro deste corpo sem utilidade. Um lobisomem faminto de amor. Tu sabes!
A solidão traz-me a mágoa por não te ter aqui.
A solidão traz-me a mágoa por não te poder abraçar agora.
A solidão que me magoa vai saber esperar.
Faço da lua cheia um farol para me guiar, pois só no escuro da noite encontro o clarão para sonhar!
Anoitece, mais uma noite que tu não estás.
No silêncio envio-te palavras de amor que tu escutas quando espreitas à janela do teu coração e o vento da alma te invade de palavras.
Palavras de saudade.

2 comentários:

Milhita disse...

Uma palavra desperta, Lua!
Essa lua que me acompanhou em noite clara. A mesma que te ilumina...

O sentido dos elementos, faz da noite, leito em que sonhamos, essencia mais pura quem ama.

Fico contente de também tu te teres detido nela, uma lua que ontem me enfeitiçou!

Carla Silva disse...

Oh! Revi-me muito neste post...foram tantas as noites que me deitei a senti as mesmas sensações, as mesmas vontades, essa mesma saudade que tão bem transmite através das palavras! O mais estranho é que , por vezes, sinto saudade de sentir toda essa saudade! Dá para entender? É um pouco confuso...
Muito intensas as palavras...
Bjs