Pinto-te em letras escarlates,
Saboreio-te em traços de acasos mirabolantes
E segredo-te indecências brilhando no escuro!
Pingo-te nos olhos ternuras e sonhos,
Espreito por eles a tua alma,
Descubro emoções,
Incendeio-te o íntimo...
Entranho-me na tua pele,
Esqueço a tua tela,
E deixo-me consumir no fogo que ateei!
Escrevo-te os desejos,
Amanheço-te a fantasia
E encanto-te as noites de gélidas de amor.
Saboreio-te em traços de acasos mirabolantes
E segredo-te indecências brilhando no escuro!
Pingo-te nos olhos ternuras e sonhos,
Espreito por eles a tua alma,
Descubro emoções,
Incendeio-te o íntimo...
Entranho-me na tua pele,
Esqueço a tua tela,
E deixo-me consumir no fogo que ateei!
Escrevo-te os desejos,
Amanheço-te a fantasia
E encanto-te as noites de gélidas de amor.
Pintura: Fernando Barbosa
2 comentários:
É um grande prazer ler-te! Visualizo cada palavra, cada frase, cada verso, cada estrófe... Construo quase que uma imagem das tuas palavras! Parabéns.
Uma vez mais a minha passagem por aqui deixa-me sem palavras... ou, antes com imensas palavras de tanta emoção que é aqui sentida por quem escreve desta forma o seu sentido sentir.
Que bom seria que o amor sempre assim fosse, que o pudéssemos pintar tal como o imaginamos, como o sonhamos e como acreditamos que ele, o amor, deve ser pintado, saboreado, segredado, espreitado, descoberto, incendiado, entranhado... quando é verdadeiramente consumido, escrito e com ele amanhecemos sempre com o mesmo encanto que só o amor tem todos os dias quando de facto amamos e somos amados.
Obrigada pela dedicatória.
Beijo meu
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