Esta tarde, após um dia arrasante, o desejo de uma bebida quente fez-me entrar num café.
Sentei-me num canto onde a penumbra me protegia e varri o olhar pelo espaço.
Naquela sala, os olhares arregaçam-se para um destino, o silêncio das mãos impera. Ouve-se o cantar das chávenas de café que nos assaltam a vontade e o desejo.
A saia raiada da lua entra pela janela e dá energia suficiente para que o meu pensamento arranque na observação dos sentidos.
As pessoas, na maioria idosas, confessam a sua vida como o seu último segredo. Os que ainda estudam, concluem apontamentos para o trabalho que lhes compete apresentar. Depois há as Brasileiras que se encostam ao mármore do bar e conversam com aquele seu jeito que faz nascer um sorriso até ao mais sisudo dos seres. A espera pesa nas pernas, pesa nas pálpebras. Todos são da mesma opinião, o dia nasceu muito frio, mas a lua já brilha para derreter a neve que pernoita nos olhares desta gente.
Que vida…
Sentei-me num canto onde a penumbra me protegia e varri o olhar pelo espaço.
Naquela sala, os olhares arregaçam-se para um destino, o silêncio das mãos impera. Ouve-se o cantar das chávenas de café que nos assaltam a vontade e o desejo.
A saia raiada da lua entra pela janela e dá energia suficiente para que o meu pensamento arranque na observação dos sentidos.
As pessoas, na maioria idosas, confessam a sua vida como o seu último segredo. Os que ainda estudam, concluem apontamentos para o trabalho que lhes compete apresentar. Depois há as Brasileiras que se encostam ao mármore do bar e conversam com aquele seu jeito que faz nascer um sorriso até ao mais sisudo dos seres. A espera pesa nas pernas, pesa nas pálpebras. Todos são da mesma opinião, o dia nasceu muito frio, mas a lua já brilha para derreter a neve que pernoita nos olhares desta gente.
Que vida…
6 comentários:
adorei ler-te :)
fez-me llembrar as minhas tardes sentada sozinha à mesa dum café, quando era miúda e escrevia tudo o que via ao meu redor
deixaste-me com saudades boas
um nbeijo
love hurts!!
teresa
Do outro lado, na face luzente de quem aspira, ouve-se mais que uma voz em compasso orquestrado. Ouve-se o silencio ruidoso que não combina de tão verdadeiro.
Que vida meu amigo!
Ola..
este texto faz-me lembrar kd vou p um café ou bar á noite, e em vez de estar na euforia como toda a gente, apenas fico a observar o k se passa a minha volta, a tentar perceber olhares envoltos p nuvens.. ou entao desenfreados pela musica e pela bebida.
Ou entao de manha, quando vou no autocarro para a escola e observo tudo o k se passa la fora, desde pessoas estremunhadas, a pessoas caminhando com alguma pressa a seus trabalhos, ou entao pessoas que dao passos incertos, envoltas em seus pensamentos.
uma boa continuação.
beijinhos ;)
Uma boa tarde..
so para avisar que tem mais um desafio no blogue: www.versoslivres-rosy.blogspot.com
Beijinhos
Que saudades de ti João! Tenho andado bastante afastada deste mundo virtual, nada de especial, opção minha! Tenho que voltar a alguns blogues, os teus de certeza, sinto-me bem ao ler os teus poemas/textos...
Espero que tudo esteja bem contigo...
Um beijo enorme, bom domingo, fica bem!
Teresa Santos
Bateu-me uma saudade de uma tarde ao café, sem pensar, só a olhar. Há algum tempo que não olho, só por olhar.
Gostei do texto.
Gostei da foto.
Tudo de bom.
E.
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