A anódina das tuas palavras corta-me o coração às fatias,
na réstia de amor que a distância nos permite manter.
O dia nasceu num choro compulsivo, como o meu coração.
No rosto apenas as marcas da desilusão.
O que me sai da alma e me corre pelo rosto,
é a demonstração corpórea do que temos.
São lágrimas de sangue o que choro,
lágrimas levadas pelo mar e corroídas pelo tempo!
E o tempo começa a comprimir demasiado.
Hoje perdi uma asa no meu voar.
Não quis voar até ao altar que me esperava.
Quem sabe se perdi mesmo a capacidade para voar?
Que importa se já nem voar me dá prazer…
1 comentários:
Escreves muito bem..
Ficção?
Realidade?
Um abraço daqui
Ana Isabel
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