Quando eu morrer
enterrem o meu coração
por baixo de um velho castanheiro
Quando eu morrer
ofereçam os meus pés
ao pobre que caminha
Quando eu morrer
façam das minhas mãos remos
da barca pobre
Quando eu morrer
ofereçam a luz dos meus olhos
ao faroleiro daquele molhe no mar
Quando eu morrer
o que sobrar
pode ficar ai a apodrecer
24-03-2010
6 comentários:
Quanta amargura, meu caro sonhador!...
PS: a serie que é retratada na musica é uma das minhas preferidas.
Meu querido
Estás mais triste que eu...diz qualquer coisa.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
E a mente? Que lhe propões que façamos?
Estás demasiado triste me amigo, já sabes como contactar, se quiseres. Um beijo.
Olá amigo sonhador, tenho estado um pouco ausente mas não esqueço nunca de todos vocês que costumam deixar umas palavrinhas no meu Tatuagens.
Este poema é muito rico, sem dúvida, mas também muito inquietante!Quando morrer tenho certeza que nem os seus pés, nem nada que é seu fisicamente, lhe fará falta alguma!A sua alma, sim, fará falta a muita gente...e permanecerá nos nossos corações através das suas palavras e da pessoa que um dia foi!
Abraço da Carla
Meu caro sonhador,
Passa no meu blog e escolhe um selo para ti!
Onde se esconde o sonhador contador de histórias de encantar!
Angel
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